Resumo: O filme se passa na época da Segunda Guerra Mundial. Oskar Schindler (Liam Neeson) é um alemão, que se aproveitando do momento, decide usar judeus em sua fábrica e assim ganhar uma fortuna. Para isso, Schindler teve que se tornar amigo de muitos membros da SS, subornando-os e pedir autorização para fazer judeus seus empregados. Naquela época, o "sálario" dos judeus era pago para a SS, o que faziam os mesmos serem "úteis" pois os patrões não precisavam pagá-los. Bastava que Schindler enviasse presentes para seus amigos nazistas para eles ficarem satisfeitos. Schindler possui um contador judeu, Itzhak Stern (Ben Kingsley), antes membro da Judenrat (Conselho Judeu). Este aproveita a oportunidade e "transforma" a fábrica de Schindler em um "paraíso", um refúgio para os judeus se livravem dos campos de extermínio e até mesmo da morte. Schindler é apresentado por Stern a um operário aleijado e pergunta a seu contador se aquele homem era útil. Stern responde que ele era muito aproveitável para livrá-lo da morte. E assim Stern vai se aproveitando da ganância de Schindler e vai salvando mais e mais judeus. Porém, um comandante da SS chamado Amon Goeth (Ralph Fiennes) decide exterminar o gueto judeu e levar alguns para seu campo de extermínio. Com isso, Schinlder vai pessoalmente ao campo e mostra sua fúria na frente de Amon pois ele estava perdendo dinheiro com aquilo. A morte de um de seus judeus era um prejuízo enorme para Schindler. O empresário, então, decide subornar seu novo "amigo" em troca dos judeus. Amon aceita e passa a mandar os operários para a fábrica de Schindler. E aí entra Stern novamente para salvar mais judeus. Amon é um homem cruel, sádico e cínico. Qualquer coisa para ele é motivo de morte. Esse era o medo de Stern, que começou a indicar judeus para Schindler, dizendo que eles eram muito úteis. Assim que Goeth ameaçava um judeu de morte, Stern ia ao encontro de Schindler e indicava aquele certo judeu para sua fábrica. Schindler dava objetos valiosos em troca das pessoas para a polícia Judia que tomava de conta do campo além dos nazistas. E assim o empresário foi salvando pessoas sem saber até a visita de uma mulher em sua fábrica. Ela diz a ele que ouviu falar que sua fábrica era um refúgio e que nenhum judeu era ameaçado de morte lá. Schindler ficou irado após a moça pedir para ele tirar seus pais do campo de Amon e a manda imediatamente sair de seu escritório. Schindler, então, reclama com Stern que a fábrica dele não é um refúgio e que é perigoso para ele se continuasse a "salvar" judeus do campo de Goeth. Finalmente Stern fala para Schindler que o nazista é cruel e que gostava de matar. Isso amoleceu o coração do empresário, que entregou seu relógio para Stern em troca dos pais da moça. Um tempo depois, Schindler começa a colocar idéias na cabeça de Amon pois ele já não podia mais "salvar" judeus, senão o comandante ia desconfiar. Uma delas é que poder não é matar e sim perdoar. Goeth fica com essa idéia na cabeça por algum tempo, perdoando a todos os judeus até notar que aquela atitude não é típica dele. Então ele volta a matar, deixando Stern preocupado. Outra idéia é que Schindler sabia que Amon é apaixonado por Helen Hirsch, uma judia que é sua empregada doméstica. No dia de seu aniversário, Schindler beija uma moça judia e deixa Amon curioso. O empresário fez aquilo para mostrar a Goeth que ele é capaz de beijar uma judia. Mais tarde, Schindler é preso por beijar aquela mesma judia e Amon, abitolado com as idéias do empresário, decide tirá-lo da prisão dizendo ao seu superior que as judias "enfeitiçavam" os arianos e faziam eles se apaixonarem por elas. Claramente, ele usa seu próprio exemplo para tentar libertar Schindler. Após solto, Schindler coloca outra idéia na cabeça de Amon: depois de um exame entre os judeus, os que não passaram no teste iam ser exterminados. Goeth e seus companheiros levaram estes ao trem e Schindler chega triunfante no local, pronto para fazer a cabeça do comandante. Ele pediu a Goeth que lavasse os carros do trem e desse água aos pobres judeus. Amon e seus companheiros começaram a rir e aceitaram o pedido de Schindler. Porém, o empresário está realmente interessado em dar água aos judeus, o que despertou a curiosidade de Amon. Por que ele está fazendo isso se eles vão morrer do mesmo jeito? Após isso, superiores de Goeth mandam fechar o campo e ordernam que todos os judeus se dirijam para Auschwitz. É aí que entra a famosa lista de Schindler. Schindler fica horrorizado com a situação que os judeus estavam passando (incluíndo a famosa cena da menina de vermelho no carrinho de mão, morta) e decide comprar todos os judeus que ele puder, agora não mais porque ele quer lucrar mas apenas salvá-los do massacre de Auschwitz. Ele negocia com Amon e este lhe vende os judeus. O problema agora era conseguir convencer Goeth a negociar Helen, a judia que ele amava. O comandante, com as idéias de Schindler na cabeça, não quis apostar a moça e fala até que gostaria de levá-la para Viena e envelhecer com ela. Mais uma vez, Schindler faz sua cabeça dizendo em outras palavras que Helen não poderia ser salva se continuasse a trabalhar para ele. Finalmente, para salvá-la, Goeth decide apostá-la e perde. Então, Schindler leva todos seus judeus para sua fábrica na Tchecoslováquia (apesar de ter tido um imprevisto com o trem de suas judias) e os mantém lá até o final da guerra. No fim, Schindler, que estava totalmente falido por ter mantido os judeus naquela "fábrica", os libertam e se emociona ao vê-los sãos e salvos. Ele chora por não ter salvo mais deles e foge com sua esposa dos Aliados para um lugar não mencionado no filme. Amon, que estava internado em um hospício, foi enforcado pelos Aliados.
Como o post ficou muito grande, decidi escrever minha crítica no próximo. E logo em seguida será meu estudo em cima do personagem de Fiennes, Amon Goeth. Obrigada a todos por lerem.
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